sexta-feira, 6 de maio de 2011

Exposição Pierre Cardin

 imagem divulgação
 
O italiano Pierre Cardin, hoje com 88 anos, desembarcou no Brasil para um desfile de alta costura de sua grife no shopping Iguatemi, em São Paulo, no dia 26/04. 


 imagem google


O evento abriu a exposição Pierre Cardin - Criando Moda, Revolucionando Costumes, que reune roupas acessórios, croquis e fotos do estilista. Até dia 29/05. Não dá para perder!


 
Pierre Cardin - Criando Moda Revolucionando Costumes
de 29 de abril a 29 de maio (de terça a sábado, das 12h às 21h / domingo, das 14h às 20h)
Shopping Iguatemi São Paulo (Av. Brig. Faria Lima, 2232 - 9º andar)
Entrada Franca

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Um erro chamado "PELEMANIA" !

Notícia estampada em diversos sites e blogs: "Arezzo provoca a fúria de milhares de internautas na web !!!"
Como não provocar, não é mesmo minha gente? Hoje em dia as pessoas estão cada vez mais preocupadas em "preservar, proteger, reciclar", que se torna até cafona se cobrir de peles!
 
A manifestação nas redes sociais podem ser positivas ou mesmo negativas. A nova coleção da Arezzo, chamada Pelemania, está dando o que falar no Twitter. A marca está na lista dos tópicos mais citados da rede social. Isso por que os produtos da coleção são feitos, de acordo com o próprio site da empresa, com pelo de animais. Entre os internautas do Twitter, a maioria condena a marca. 
 

O echarpe da foto acima por exemplo, é feito de pele de raposa.  Agora, que os argumentos dos que defendem a empresa são sem cabimento, não tenha dúvidas. Uma coisa é você matar um animal para se alimentar, afinal, essa é a necessidade do homem e é assim desde que Deus criou o mundo. Outra coisa é matar animais para produzir roupas, por pura vaidade, com tanta tecnologia e variedades de tecidos como se tem hoje.  Acho que a Arezzo cometeu um dos maiores erros de toda a sua história.

   Acho que a pobre marca cavou a própria cova junto com os pobres bichinhos mortos.
 

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Realmente é MODA SUSTENTÁVEL !

moda-ecologica-sustentavel
Isso que é moda verde

“Sabe aquela camiseta de algodão natural do seu armário que traz geralmente uma mensagem amigável, insígnia de banda de rock ou política? Na verdade, a camiseta pode ser a roupa mais ambientalmente tóxica que você possui. E no Brasil cerca de 450 milhões de peças de camisetas são produzidas por ano. De acordo com estudo do IISD (Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável), para confeccionar uma camiseta de 250 gramas, na China, utiliza-se, em média, 160 gramas de agrotóxicos. Uma pesquisa do Departamento Agrícola dos Estados Unidos aponta ainda que cerca de um terço dos pesticidas e fertilizantes produzidos no mundo são pulverizados sobre o algodão.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que 25% dos inseticidas produzidos mundialmente são utilizados na plantação do algodão e quase metade deles são extremamente tóxicos. O Aldicarbe (ou Temik 150) é, por exemplo, o segundo pesticida mais utilizado na produção de algodão mundial e apenas uma gota dele, absorvida pela pele, é suficiente para matar um adulto. Levantamento do IISD em conjunto com o Centro para Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente da Academia Chinesa das Ciências Sociais de Beijing revela que o algodão está no topo da lista de produtos que precisam de controle ambiental. Isso porque a água, os agrotóxicos utilizados no cultivo de algodão, os resíduos deixados nos rios e os restos despejados em aterros fazem com que o ciclo de vida da sua humilde camiseta de algodão tenha deixado um rastro ecológico gigantesco.

Algodão está no topo da lista de produtos que precisam de controle ambiental 

Isso explica por que celebridades, como Jason Mraz, apareceram nos Grammys usando ternos de plástico reciclado. Mas o movimento de “ecologização” da indústria da moda levanta uma pergunta ainda mais relevante: o que seria a moda sustentável? Para encontrar respostas coerentes e práticas seria necessária a opinião de profissionais do lado menos atraente da indústria da moda, como pesquisadores ambientais e engenheiros de produção especializados na fabricação de tecidos, envolvidos em estudos de impacto ambiental.
Para desenvolver uma peça de roupa verdadeiramente orgânica que não seja financeiramente exorbitante, designers, estilistas e consumidores de moda, precisam trabalhar em conjunto com profissionais especializados em gestão de sustentabilidade. No entanto, para ser qualificado como orgânico, o algodão ou lã precisam passar por inspeções e processos sofisticados para não serem tocados por produtos químicos e substâncias tóxicas. Mas a indústria têxtil mundial encontra grande dificuldade para definir os padrões de qualidade mínimos necessários à criação de um produto realmente orgânico e sustentável.

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Jason Mraz e seu “eco-tux” feito com garrafas pet recicladas

No Brasil, diversos produtores da Paraíba já trabalham com a IFOAM (International Federation of Organic Agriculture Movements) para atender à legislação referente a produtos orgânicos da Comunidade Européia e dos Estados Unidos. Em 2007, cerca de 7.500 hectares nos Estados Unidos foram dedicados à safra de algodão orgânico. E programas como o “North American Organic Fiber Processing Standards” já estão se popularizando junto à indústria da moda.
De acordo com as projeções do DataMonitor, o mercado varejista de vestuário no bloco BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) deverá chegar a US$ 253,6 bilhões em 2013. Por ser o principal produtor e importador de algodão cru e o maior exportador de tecidos de algodão e vestuário acabado do mundo, a indústria têxtil chinesa tem grandes interesses neste novo cenário. Sendo assim, ela já está se organizando para estabelecer requisitos necessários à obtenção de escala na cadeia de produção de roupas orgânicas. Sua cadeia produtiva já passou por danos que precisam ser resolvidos. O avanço do vasto deserto de Takla Makan, por exemplo, cujas dunas engoliram cidades inteiras e apavoram os moradores dos subúrbios de Beijin, tem sido associado à produção industrial do algodão em larga escala na província árida de Xinjiang ocidental.
Além da indústria têxtil, o universo da moda também está se mobilizando. No mês passado, a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, em Genebra, realizou a EcoChic: um desfile de moda sustentável, em que designers conhecidos criaram peças de fibras naturais fabricados de forma mais sustentável. Em fevereiro de 2010, na Fashion Week de Londres, a exposição “Estethica” foi dedicada à moda ecologicamente sustentável. Em março de 2010, o Fashion Institute of Technology em Nova York, uniu forças com a Universidade de Delaware e com a escola de design Parsons para montar uma exposição de moda sustentável, intitulada “Passion for Sustainable Fashion”, na qual os estudantes criaram roupas com matérias de origem ética e matérias-primas ecologicamente neutras.
Outra alternativa seria o processo de reaproveitamento de produtos descartados como o Upcycling, do qual o terno de Jason Mraz é um bom exemplo. O problema é descobrir como fazer o Upcycling em escala comercial. O importante é a conscientização de que sustentabilidade não se trata de modismos passageiros e sim de um assunto que deve ser abordado de forma coerente e séria.”